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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Formação do Espermatozóide



Espermatogênese

A espermatogênese divide-se em quatro fases:

Fase de proliferação ou de multiplicação: Tem início durante a vida intra-uterina, antes mesmo do nascimento do menino, e se prolonga praticamente por toda a vida. As células primordiais dos testículos, diplóides, aumentam em quantidade por mitoses consecutivas e formam as espermatogônias .

Fase de crescimento: Um pequeno aumento no volume do citoplasma das espermatogônias as converte em espermatócitos de primeira ordem, também chamados espermatócitos primários ou espermatócitos I, também diplóides.

Fase de maturação: Também é rápida, nos machos, e corresponde ao período de ocorrência da meiose. Depois da primeira divisão meiótica, cada espermatócito de primeira ordem origina dois espermatócitos de segunda ordem (espermatócitos secundários ou espermatócitos II). Como resultam da primeira divisão da meiose, já são haplóides, embora possuam cromossomos duplicados. Com a ocorrência da segunda divisão meiótica, os dois espermatócitos de segunda ordem originam quatro espermátides haplóides.

Espermiogênese: É o processo que converte as espermátides em espermatozóides, perdendo quase todo o citoplasma. As vesículas do complexo de Golgi fundem-se, formando o acrossomo, localizado na extremidade anterior dos espermatozóides. O acrossomo contém enzimas que perfuram as membranas do óvulo, na fecundação. Os centríolos migram para a região imediatamente posterior ao núcleo da espermátide e participam da formação do flagelo, estrutura responsável pela movimentação dos espermatozóides. grande quantidade de mitocôndrias, responsáveis pela respiração celular e pela produção de ATP, concentram-se na região entre a cabeça e o flagelo, conhecida como peça intermediária.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Depressão paterna pós-parto

Quando se fala de gravidez associa-se logo à mulher, por ela estar grávida, mas na verdade não somente a mulher, mas o homem também passa por esse processo de mudança e não pense que seja indiretamente, pois ele sofre tanto quanto a mulher, com as mudanças de humor, comportamento, etc.

Essas mudanças continuam acontecendo pós-parto também. O transtorno emocional que alguns homens experimentam após o nascimento de um filho ainda recebe pouca atenção, apesar de sua identificação nos últimos anos.

Destacam-se pesquisas em que identificaram correlação em 70% dos casos de depressão paterna com o estado de depressão da mãe de um bebê. A severidade da depressão paterna também seguia a materna. Ninguém afirma ao certo o que desencadearia o distúrbio nos homens. Essa sobrecarga afetiva funcionaria como um estopim, assim como problemas para lidar com o trabalho.

OS SINTOMAS NELES: Falta de apetite, distúrbios do sono, sentir-se um péssimo pai, ansiedade e nervosismo, perda da libido, fim do interesse (ou prazer) pelas atividades cotidianas por um período mínimo de duas semanas.

CAUSAS MAIS COMUNS: Mulher com depressão pós-parto, estresse, preocupação com o sustento da família, sentir-se excluído ou rejeitado pela parceira, dificuldade para lidar com sentimentos ambivalentes, como o de querer proteger e cuidar do bebê e da mulher e, ao mesmo tempo, desejar ocupar o espaço que sempre teve na vida dela.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

O "Pré-Natal" do Homem

O Ministério da Saúde lançou uma nova diretriz da Política Nacional de Saúde do Homem, que mostra que não é só a mulher que deve passar por exames pré-natal. Bem ao contrário do que se pensa, os futuros papais também precisam fazer exames médicos preventivos, já que precisa cuidar de sua família. O pré-natal masculino visa cuidar da saúde dele e ainda estimular o vínculo afetivo com a parceira e filho. Cuidar da própria saúde também é uma forma do homem cuidar da própria família.

É preciso ter consciência que, mesmo que ele não esteja gerando o filho, existem doenças que podem afetar ao bebê e à parceira, como doenças sexualmente transmissíveis e rubéola.

Exames
- Sangue: Na coleta de sangue, níveis de glicemia e colesterol são testados para verificar o risco de doenças, como as cardiovasculares e diabetes.

- Pressão arterial: Um dos exames é a aferição da pressão arterial, para estudar a possibilidade de problemas como hipertensão (pressão alta).

- DSTs e outras doenças infecciosas: Exames específicos detectam doenças sexualmente transmissíveis e infecciosas. Estas, se transmitidas ao bebê, podem provocar imunidade baixa, obstrução da faringe e problemas no desenvolvimento da criança.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Anatomia em partes (continuação)

PRÓSTATA:

A próstata é mais uma glândula cuja secreção é acrescentada ao líquido seminal. Sua base está encostada no colo da bexiga e a primeira porção da uretraperfura-a longitudinalmente pelo seu centro, da base ao ápice. Estruturalmente, a próstata é envolta por uma cápsula constituída por tecido conjuntivo e fibras musculares lisas e da qual partem finas trabéculas que se dirigem para a profundidade do parênquima.
O restante do parênquima é ocupado por células glandulares distribuidas em tubos ramificados, cuja secreção é drenada pelos ductos prostáticos, os quais em número que gira em torno de vinte, se abrem na superfície posterior do interior da uretra, de cada lado do colículo seminal.

GLÂNDULAS BULBOURETRAIS:

São duas formações pequenas, arredondadas, lobuladas de coloração amarela e tamanho de uma ervilha. Estão próximas do bulbo e envolvidas por fibras transversas do esfíncter uretral. Localizam-se inferiormente a próstata e drenam suas secreções para a parte esponjosa da uretra.

Sua secreção é semelhante ao muco, entra na uretra durante a excitação sexual. Constituem 5% do líquido seminal.

Durante a excitação sexual, as glândulas bulbouretrais secretam uma substância alcalina que protege os espermatozóides e também secretam muco, que lubrifica a extremidade do pênis e o revestimento da uretra, diminuindo a quantidade de espermatozóides danificados durante a ejaculação.

PÊNIS:

O pênis é o órgão erétil e copulador masculino; representado por uma formação cilindróide que se prende à região mais anterior do períneo, e cuja extremidade livre é arredondada.

O tecido que tem a capacidade de se encher e esvaziar de sangue forma três cilindros , dos quais dois são pares (direito e esquerdo),e se situam paralelamente, por cima (considerando-se o pênis em posição horizontal ou semi-ereto) e o terceiro é ímpar e mediano e situa-se longitudinalmente, por baixo de dois precedentes.

Os dois cilindros superiores recebem o nome de corpos cavernosos do pênis, e o inferior de corpo esponjoso do pênis. No plano frontal em que os corpos cavernosos terminam anteriormente, o corpo esponjoso apresenta uma dilatação cônica, cujo nome é descentrado, isto é, o centro do mesmo não correspondeao grande eixo do corpo esponjoso, dilatação essa denominada glande.

O rebordo que contorna a base da glande recebe o nome de coroa da glande, e no ápice dela encontramos um orifício, que é o óstio externo da uretra. O pênis portanto poderia ser dividido em : raiz, corpo e glande. Envolvendo a parte livre do pênis encontramos uma cútis fina e deslizante, conhecida por prepúcio.

O pênis e o escroto constituem as partes genitais externas masculinas, enquanto o restante forma as partes genitais internas.




ESCROTO:

O escroto é uma bolsa músculo-cutânea onde estão contidos os testículos, epidídimo e a primeira porção dos ductos deferentes. É  constituído também por camadas de tecidos diferentes que se estratificam da periferia para profundidade nos sete planos seguintes:
-Cútis: é a pele fina e enrugada que apresenta pregas transversais e com pelos esparsos.
-Túnica dartos: constitui um verdadeiro músculo cutâneo formado por fibras musculares lisas.
-Tela subcutânea: é constituída por tecido conectivo frouxo.
-Fáscia espermática externa: é uma lâmina conjuntiva que provém das duas fáscias de envoltório do músculo obliquo externo do abdome, que desce do ângulo iguinal superficial para entrar na constituição do escroto.
-Fáscia cremastérica: este plano é representado por uma delgada lâmina conjuntiva que prende inúmeros feixes de fibras musculares estriados de direção vertical.
-Fáscia espermática interna: lâmina conjuntiva que deriva da fáscia transversal
-Túnica vaginal: serosa cujo folheto parietal representa a camada mais profunda do escroto, enquanto o folheto visceral envolve o testículo, epidídimo e inicio do ducto deferente.

Anatomia em partes

TESTÍCULOS:

O testículo é um órgão par (direito e esquerdo), situado numa bolsa músculo-cutânea, denominada escroto, a qual está localizada na região anterior do períneo, logo por trás do pênis. Cada testículo tem forma ovóide, com o grande eixo quase vertical, e ligeiramente achatado no sentido lateromedial, do que decorre apresentar duas faces, duas bordas e duas extremidades.

As faces são lateral e medial, as bordas anterior e posterior e as extremidades superior e inferior. O testículo é envolto por uma cápsula de natureza conjuntiva, branco-nacarada que se chama túnica albugínea. A túnica albugínea envia para o interior do testículo delgado septos conhecidos como séptulos dos testículos, os quais subdividem-nos em lóbulos.

Nos lóbulos dos testículos encontramos grande quantidade de finos longos e sinuosos ductos de calibre quase capilar, que são denominados, túbulos seminíferos contorcidos. São nesses túbulos que se formam os espermatozóides.

EPIDÍDIMO:


O epidídimo consiste em um delgado ducto, com aproximadamente 4 a 6 m de comprimento, altamente contorcido, dobrado em um espaço de somente 7 cm de comprimento,responsável pela coleta e armazenamento dos espermatozoides produzidos nos testículos. Situa-se posteriormente ao testículo, no interior do saco escrotal.

Quando os gametas masculinos saem da rede testicular, através de 10 a 20 túbulos curtos, conhecidos como ductos deferentes, estes acabam fundindo-se com o epidídimo. Esta estrutura pode ser dividida em três partes: cabeça, corpo e cauda.

A cabeça(caput) é composta pela junção dos ductos deferentes, torna-se intensamente espiralada e se continua com o corpo (corpus), igualmente muito espiralado. A porção distal da cauda, local onde fica armazenado espermatozoide por um breve período de tempo, perde as convoluções e se continua com o ducto deferente.

DUCTO DEFERENTE:

O ducto deferente é um longo e fino tubo par, de paredes espessas, o que permite identificá-lo facilmente pela palpação, por se apresentar como um cordão uniforme, liso e duro, o que o distingue dos elementos que o cercam, que são de consistência muito branca.

Próximo à sua terminação o ducto deferente apresenta uma dilatação que recebe o nome de ampola do ducto deferente.Além do ducto deferente, ele é constituído por artérias, nervos, veias e linfáticos.

DUCTO EJACULATÓRIO:

É um fino tubo, par, que penetra pela face posterior da próstata atravessando seu parênquima para ir se abrir, por um pequeno orifício no colículo seminal da uretra prostática, ao lado do forame do utrículo prostático. Estruturalmente o ducto ejaculatório assim como a vesícula seminal, tem a mesma constituição do ducto deferente, apresentando três túnicas concêntricas: adventícia, muscular e mucosa.

VESÍCULA SEMINAL:

As vesículas seminais são duas bolsas membranosas lobuladas colocadas entre o fundo da bexiga e o reto, obliquamente acima acima da próstata, que elaboram um líquido para ser adicionado na secreção dos testículos. Tem cerca de 7,5 cm de comprimento. A face ventral está em contato com o fundo da bexiga estendendo-se do ureter à base da próstata.

As vesículas seminais secretam um líquido que contém frutose (açúcar monossacarídeo), prostaglandinas e proteínas de coagulação (vitamina C). A natureza alcalina do líquidoajuda a neutralizar o ambiente ácido da uretra masculina e o trato genital masculino que, de outra maneira, tornaria inativos e matariam os espermatozóides. O líquido secretado pelas vesículas seminais normalmente constitui 60% do volume de sêmen. 

Anatomia-Sistema genital


Os órgãos do sistema genital masculino são testículos(gônadas masculinas), um sistema de ductos (ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra), as glândulas sexuais acessórias( próstata, glândula bulbouretral e vesículas seminais)e diversas estruturas de suporte, incluindo o escroto e o pênis. Os testículos, produzem esperma e secretam hormônios(testosterona). o sistema de ductos transporta e armazena esperma, auxiliando na maturação e o conduz para o exterior. o sêmen contém o esperma mais as secreções das glândulas sexuais acessórias.

Entendendo a andrologia


                                     
Andrologia e Urologia são especialidades médicas comumente confundidas, embora sejam bem diferentes. Um urologista é um especialista no sistema urinário, tanto de homens quanto de mulheres. Na falta de um andrologista, um urologista trata das questões masculinas, sendo comum serem procurados para a realização do exame de próstata. Já o andrologista tem um papel similar ao do ginecologista em relação às mulheres, sendo que o homem, assim como as mulheres, deveria ser assistido por um andrologista nas diferentes fases de sua vida.

Os homens, assim como as mulheres, passam por várias mudanças físicas, e não raro, apresenta problemas desde cedo, tais como: fimose, hérnias, entre outros. Na adolescência, além das dúvidas que surgem, o jovem pode ser vítima de doenças como a varicocele, que pode lhe causar problemas futuros em termos de reprodução. No inicio da vida sexual podem ocorrer ejaculações precoces, comuns nesta idade, mas que podem lhe trazer problemas psicológicos.

Quando atinge a vida adulta, já com a vida sexual ativa, ficam sujeitos às doenças transmitidas sexualmente, a inflamações, irritações e coceiras nos genitais. E podem ocorrer ainda os problemas de fertilidade.
Dentre os problemas mais temidos pelos homens estão a impotência e a disfunção erétil, que podem ter causas diversas. Após os quarenta anos, independente de sua saúde até então, serão necessários os exames periódicos de próstata, a fim de descartar ou diagnosticar precocemente o câncer.

Após os cinqüenta anos, o homem pode passar pela andropausa, o equivalente a menopausa feminina, que é causada pela diminuição acentuada na produção do hormônio masculino, a testosterona.
Além de todas essas atribuições, o andrologista é o especialista indicado ainda para a realização de vasectomias e dos procedimentos para a reversão das vasectomias (como a vasovasostomias).

DEFINIÇÃO

A Andrologia é um ramo da medicina que estuda a saúde masculina, no que diz respeito às funções reprodutoras e sexuais do homem. Qualquer diagnóstico ou prognóstico relacionado ao fator sexual, seja uma questão anatômica, urológica, biológica ou psíquica deve, preferencialmente, ser dado por um andrologista.